Eis que chega mais um Dia do Síndico, comemorado em
todo o Brasil em 30 de novembro, e nós, da revista
Direcional Condomínios, não podemos deixar de lembrar e enaltecer a categoria que tanto contribui para que tudo transcorra bem nos condomínios, seja no âmbito financeiro, estrutural ou de relacionamentos.
Vamos combinar que condomínio sem síndico é como navio sem condutor, à deriva num mar sujeito a uma série de intempéries. E sabemos que alguns condomínios possuem tantas, mas tantas unidades habitacionais e itens de lazer, que estão mais para verdadeiros transatlânticos, não?! Mas o síndico está lá, firme, forte e resiliente para conduzir as maiores ou as menores embarcações. Ah, sabemos inclusive que mesmo uma “embarcação pequena” pode dar muita dor de cabeça, em grande parte por causa de alguns de seus “passageiros”, ou melhor, de um pequeno grupo, aquele mesmo, o grupinho da intriga, do ‘não’, velho conhecido dos síndicos de modo geral.
Ter um Dia do Síndico no calendário, tanto para o síndico orgânico, que assume (ou é impelido a assumir) a gestão da edificação em que reside, ou quanto para quem abraça a sindicatura como profissão, é, portanto, motivo de muito orgulho. Nós, que caminhamos lado a lado da categoria, desejamos que os síndicos festejam essa ocasião, e, sobretudo, que possam ter dias vindouros de paz, algo tão em falta no mundo condominial. Que o respeito e a gratidão possam se fazer mais presentes, que a tolerância deixe de ser uma palavra de dicionário, que os grupos de WhatsApp silenciem para a prática da maldade.
Parecem desejos inocentes demais neste cenário tão intempestivo não? Mas traduzem anseios genuínos. Só no estado de São Paulo existem mais de 60 mil condomínios. Imagine o que isso representa em números de famílias? E o quanto requer em termos de governabilidade? Sem as almejadas paz e tolerância, fica muito mais complicado para que os síndicos planejem os meios e atingem os fios, o que significa fazer uma gestão adequada, que atenda às necessidades peculiares de cada condomínio. Tudo o que desejamos é que a categoria continue a contribuir na gestão de um tipo de moradia cada vez mais em expansão, mas que os síndicos possam atuar sem receio da violência física e verbal, recebendo o tratamento respeitoso que merecem como seres humanos e como pessoas que atuam em prol dos condomínios.
Autor
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Jornalista apaixonada desde sempre por revistas, por gente, pelas boas histórias, e, nos últimos anos, seduzida pelo instigante universo condominial.