Câmeras de condomínios de São Paulo vão integrar sistema de monitoramento da Prefeitura

A AABIC e a Secretaria Municipal de Segurança Urbana oficializam parceria para expansão do Projeto City Câmeras nesta quinta-feira (21/02/2019).

Pela primeira vez em São Paulo, Capital, câmeras de segurança de condomínios da passarão a fazer parte do City Câmeras, programa de monitoramento da Prefeitura. A ação inédita de integração é uma parceria entre o poder público e a Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC). A entidade e a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) assinam nesta quinta-feira (21/02) o Protocolo de Intenções da Parceria com as presenças do secretário José Roberto Rodrigues de Oliveira e do presidente da associação, José Roberto Graiche Júnior.

A parceria acontece como estratégia de expansão do Projeto City Câmeras, lançado em 2017 pela Prefeitura para criar uma ampla rede de videomonitoramento por meio de câmeras públicas e privadas instaladas pela cidade. As imagens são enviadas a uma plataforma de armazenamento em nuvem (rede digital de armazenamento), ficam à disposição do comando da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e podem ser compartilhadas com as polícias Civil e Militar. A intenção é dar aos órgãos de segurança mais condições de detectar, prevenir e reagir a situações de emergência com rapidez e efetividade.

Atualmente, o programa conta com aproximadamente 2.500 câmeras conectadas à plataforma, a maioria de órgãos públicos, residências e pontos comerciais. A participação dos condomínios ajudará a Prefeitura bater a meta inicial do projeto de instalar 10 mil câmeras até o final de 2021. Segundo o presidente da AABIC, José Roberto Graiche Júnior, cerca de 80% dos aproximadamente 20 mil condomínios de São Paulo já possuem um circuito fechado de TV.

“O que nós estamos fazendo é integrar o que já existe na cidade de São Paulo. Hoje, quando acontece um crime, a Polícia Civil recebe a informação e faz uma ação no local para achar onde estão as câmeras. Agora, damos endereço a essas câmeras. A polícia já consegue acessar. A finalidade é criar a dificuldade para a prática do crime na cidade”, explica o Secretário Municipal de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues de Oliveira.

A AABIC dará início agora a uma série de campanhas e reuniões para estimular a adesão das administradoras associadas ao projeto. De acordo com Graiche Júnior, o único custo para as empresas será para a contratação de uma plataforma de armazenamento em nuvem. “Em contrapartida, as administradoras terão um raio maior de monitoramento e poderão levantar estatísticas de criminalidade para desenvolver ações preventivas junto aos moradores”, esclarece o presidente da AABIC.

Administradoras interessadas em fazer parte do projeto devem seguir alguns requisitos técnicos para garantir a qualidade das imagens e capacidade de envio das informações. As câmeras devem ter resolução mínima de 720P e 1 megapixel. A taxa mínima de transmissão é de 12 frames por segundo. Com o acesso às câmeras dos condomínios, a Prefeitura projeta mais recursos para monitorar o patrimônio público, escolas, hospitais, além de vias estratégicas de grande circulação.

Fonte: Luciana Silva / Assessoria de imprensa da AAbic

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