Exposec 2018 reflete o bom momento do setor de segurança e supera a expectativa dos expositores

A 21ª edição da maior feira de segurança na América Latina foi realizada em São Paulo entre os dias 22 e 24 de maio e recebeu 45 mil visitantes.

A Direcional Condomínios participou com um estande para interagir com fabricantes, instaladores, consultores e usuários das soluções em segurança. No caso, síndicos e gestores prediais em busca de modernização dos sistemas de proteção de seus condomínios. De forma geral, a Exposec apresentou cerca de 800 expositores de segmentos diversificados, que apresentaram inovações em produtos e serviços nos segmentos de segurança eletrônica, privada, pessoal, pública, patrimonial e empresarial.

Confira aqui a galeria de fotos dos três dias da Direcional Condomínios na Exposec 2018.

A participação na 21ª Exposec – Feira Internacional de Segurança, maior evento do setor na América Latina, e o volume de negócios fechados ou encaminhados superaram as expectativas dos participantes do evento. Para Rimantas Sipas, diretor da Cipa Fiera Milano, organizadora e promotora da feira, os resultados comprovam o bom momento em que passa o setor de segurança no país. “É um segmento que está na contramão da economia nacional, apresentando crescimento robusto e com diversos investimentos em novas tecnologias, como vimos na Exposec 2018.”

Este ano, a feira reuniu cerca de 800 marcas expositoras e 45 mil visitantes entre empresas e profissionais de Segurança. No próximo ano, a 22ª Exposec será realizada entre os dias 21 e 23 de maio, no São Paulo Expo.

Já a presidente da ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), Selma Migliori, entende que a Exposec representa um marco na história do evento. “Nossos visitantes puderam acompanhar de perto o quanto o setor tem evoluído: a Ilha de Startups ABESE, o projeto City Câmera e o lançamento do Comitê de IoT vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) são alguns dos exemplos de como estamos preparados para atender as demandas do mercado por soluções disruptivas”, afirma.

Com faturamento de mais de R$ 6 bilhões em 2017, o setor de segurança eletrônica deve crescer 8% este ano, em função de um pequeno aquecimento do mercado, com destaque para os segmentos de vídeo monitoramento e portarias remotas. Os dados são da ABESE. Atualmente, o país conta com mais de 26 mil empresas de segurança eletrônica. E a Exposec é a vitrine para alavancar esse crescimento.

Balanço positivo das empresas

Com mais de 85% de renovação para a Exposec 2019, os expositores reforçam esse balanço do sucesso da Exposec. Rogério Rodrigues, diretor comercial de Canais da Hikvision, lembra que, além do volume de pessoas, o estande recebeu muitos visitantes do ramo de segurança, “dando à feira grande qualidade comercial. Estamos satisfeitos com o que realizamos até o momento. Algumas negociações foram apenas iniciadas ou estavam pendentes e foram concretizadas por causa da feira”. O executivo antecipou que até o final deste ano a empresa irá lançar 60 novos produtos no mercado nacional.

Já para Henrique Fernandez, diretor da unidade de segurança eletrônica da Intelbras, a Exposec reforçou o fato de ser “a principal feira do nosso calendário, inclusive já confirmamos presença no próximo ano”. “No geral, a feira foi muito boa, com público bem selecionado e os expositores atuando de uma maneira profissional, além de um aumento significativo de empresas nacionais, refletindo o crescimento econômico, ainda que tímido, do país”.

Esta também é avaliação de outras empresas participantes da Exposec. Para Marco Barbosa, diretor da Came do Brasil, o saldo foi positivo, apesar do cenário instável na economia. “Recebemos clientes de todo o Brasil e do Mercosul e, por isso, a feira é um canal de relacionamento importante para os clientes atuais e potenciais conhecerem os novos produtos e tendências em controle de acesso. Iniciamos alguns contatos que devem representar 25% de geração de novos projetos ao longo deste ano. Temos muitos equipamentos com alta tecnologia que pretendemos trazer da matriz italiana no segundo semestre.”

“O público, do ano passado para este ano, cresceu não só em quantidade, como também em qualidade. O nosso desafio para este ano era de gerar negócios, nestes três dias, para 60 dias na fábrica. Conseguimos bater a meta em 15% em relação à última edição. A JFL já está trabalhando produtos para lançamentos aqui, em 2019, e planejando novos negócios. Também temos expandido nossa rede de distribuidores: já são mais de 200 em todo o Brasil.”, comemora Fernando Barbosa Mota, diretor comercial da JFL Alarmes.

“Superamos todas as expectativas de fechamento de vendas”, diz Ana Laura Imaizumi, gerente comercial da Fulltime. “O encontro presencial com o cliente na feira é muito importante para facilitar o fechamento de negociações que vinham sendo construídas. É essencial participar e dá muito retorno. A partir daqui conseguimos trabalhar com clientes por um ano todo.”

David Girelli, gerente de Marketing da Nice no Brasil, garante que “continuamos nos surpreendendo com o volume de pessoas visitando o nosso stand. O evento foi um sucesso”. “Muitos clientes presentes e muitos novos nos procurando interessados em trabalhar com as soluções Nice, atraídos principalmente pela ampla gama e tecnologia dos produtos da marca”, afirmou. Girelli lembra ainda que muitos negócios fechados e clientes interessados em concretizar aquisições nos próximos dias.”

Cobrase

A importância da segurança privada como interação com a segurança pública para reduzir a criminalidade, tanto dentro das empresas como fora, teve destaque no Cobrase – Congresso Brasileiro de Segurança. Um dos exemplos apresentados foi o caso do HC FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo), que desenvolveu um plano diretor de segurança com instalação de câmeras inteligentes e catracas programáveis. O investimento pesado em novas tecnologias de segurança zerou as ocorrências de furto e roubo patrimonial dentro da unidade e contribuiu até para a redução da criminalidade ao redor dela.

Por outro lado, os participantes foram alertados para o fato de criminosos estarem se apropriando de tecnologias, como os drones, para seus atos. Para evitar isso, o governo do Rio de Janeiro está testando luminárias inteligentes em áreas públicas, com câmeras ocultas para monitoramento das áreas.

Congresso ESS de Segurança e Hospitalidade

O congresso ESS de Segurança e Hospitalidade levou para os visitantes da Exposec informações sobre a importância de se desenvolver uma política de segurança integrada com todos os segmentos em hospitais, shopping centers e hotéis. Esses projetos devem seguir os objetivos e necessidades das instituições, o que, segundo os especialistas presentes no Congresso, garante maior eficiência dos investimentos e gastos menores. Controle de acesso em hospitais, com facilitadores como os totens, foram apontados como fundamentais.

Arena Drone

Entre as atrações da Exposec, a Arena Drone apresentou a evolução nos equipamentos que acabam absorvendo os avanços tecnológicos. Um deles é a visão térmica, o que tem sido destaque para que os aparelhos ganhem cada vez mais espaço na área de segurança patrimonial. Para Bruno Jouan, diretor comercial da SegurPro, o setor de mapeamento/vigilância por drones não para de crescer. “Não é só a questão da redução de custos, mas também da ampliação da segurança. É o melhor dos dois mundos”, afirma Jouan, ao citar que o mapeamento aéreo por drones é muito mais rápido, amplo e eficaz que o terrestre (feito por vigilantes em um carro, por exemplo).

Ilha de Startups ABESE

Pela primeira vez a Exposec contou com uma área exclusiva para as startups, empresas em fase inicial que desenvolvem produtos ou serviços inovadores, com potencial de rápido crescimento. Esses modelos de negócio emergentes em segurança do mercado real apresentaram diversas inovações tanto na área de produto como de serviços, com custos baixos e soluções inéditas. Entre elas, o sistema que identifica sons e, integrado às câmeras de trânsito, pode captar imagens de acidentes ou crimes graças à mobilidade oferecida pelo sistema, que direciona as câmeras para a ocorrência. Atualmente, segundo Ivo Frazão, da Áudio Alerta, desenvolvedora do sistema, as câmeras são fixas, o que limita sua atuação.

Um sistema, desenvolvido pela Retina Vision, criada por estudantes da Politécnica da USP, surge como uma solução para a dificuldade de recuperação de carros roubados. Usando câmeras simples, eles desenvolveram um software que é capaz de identificar um veículo e gerar um alerta para a seguradora.

 

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