Condomínios também formam criadouros do mosquito da dengue; saiba evitá-los

A dengue representa hoje um dos principais problemas de saúde pública não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Portanto, é muito importante a conscientização das pessoas, colaborando pelo combate da doença. O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, mostra altíssima capacidade de adaptação ao ambiente criado pelos hábitos da população.

É o caso dos condomínios. Alguns deles possuem áreas muito grandes e esse fator acaba dificultando um controle maior da situação,  até porque o mosquito se reproduz às vezes em locais que nunca imaginamos ser um criadouro propício à sua proliferação. A seguir, reproduzimos flagrantes de condomínios que, mesmo sem saber ou querer, podem estar contribuindo para a epidemia que atingiu São Paulo e demais cidades do Estado em 2015. As imagens resultam de nossas vistorias em empreendimentos onde foi possível identificar focos de dengue.

1 – Caixa de hidrante de incêndio da calçada


Água limpa que cai da chuva fica armazenada no fundo da caixa e o mosquito entra pelo buraco da tampa, depositando seus ovos. Ali nascem novos mosquitos.

 

2 – Plantas de jardim como bromélias

Por ter seu miolo fechado, na junção do caule com as folhas, as bromélias acumulam água da chuva ou após as regas, se constituindo também em criadouros dos mosquitos.

 

 

 

 

 

 

3 – Reservatórios d’água destampados

O acúmulo da água limpa, somado ao calor, cria o ambiente ideal para a proliferação do mosquito transmissor da dengue.

Ou seja, os síndicos e zeladores devem vistoriar com frequência todos esses locais, providenciando seu tamponamento e ajudando a combater a doença.

 

 

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Autor

  • Carlos Alberto dos Santos

    Profissional com mais de 25 anos no mercado de seguros e gestão de riscos, é fundador da Condorisk do Brasil e possui a certificação AIRM - Alarys International Risk Manager (da Asociación Latinoamericana de Administradores de Riegos y Seguros). Possui expertise na solução de problemas enfrentados pelos síndicos para manter a boa ordem dentro das edificações, atuando hoje em Gestão de Riscos em Condomínios.

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